sábado, 15 de dezembro de 2012

Feliz Natal Vamos todos neste Natal com coragem e otimismo levantar nossso Portugal lá do fundo do abismo! Com o exemplo de Jesus vamos todos dar as mãos enfrentar a nossa Cruz ajudando nossos irmãos! Para no Natal passarmos uma imagem positiva e não mais, só falarmos da tristeza que há na vida! Mesmo que ela nos habite Vamos desabafar com Deus e um sorriso no rosto fique para alegrar os filhos seus! Esqueçam as tristezas, coloquem um sorriso no rosto e peçam ao Menino Jesus, muita coragem para caminharmos todos juntos em frente! Por Portugal e pelo Mundo! Feliz Natal e Próspero Ano 2013 Arlete Piedade

Feliz Natal

Já é Natal
Tempo de mudanças
Misericórdia
É tradição pedir perdão
Para se ter o ano todo de provocações
São
Todos sem exceções
Aderem as mudanças sem as cometer
Outra vez
Cientes de ter
Rezam três
Padre nosso

Feliz Natal
Momento para as crianças
Acordarem ao novo dia
Recebendo dos adultos o pão
Simbolizando a esperança as nações
Vão
Dêem as saudações
Para neste Natal ser
De vez
Faz carecer
Preciso rezar três
Ave Maria e Padre Nosso




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MORNA, A ALMA DESTE POVO CRIOULO


MORNA, A ALMA DESTE POVO CRIOULO

M            Meus parabéns a Morna
O             Obra Ancestral da Terra
R             Ritmo cadenciado na saudade
N             Nobremente é Património Nacional
A             A Alma deste povo crioulo!


COM RIMA

MORNA, A ALMA DESTE POVO CRIOULO

M            Meus parabéns a jovem menina Morna
O             Obra Ancestral de Cabo Verde Musical
R             Ritmo cadenciado na enorme saudade
N             Nobremente é Património Nacional
A             A Alma do povo crioulo maior se torna....

João Furtado
Praia 14 de Dezembro de 2012
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

SAÚDE PAZ E ALEGRIA

PARA TODOS--São os meus desejos

SAÚDE PAZ E ALEGRIA

S    Se me permitirem neste Natal
A    A Paz para todos, vos desejo
Ú    Única razão da alegria interna
D    De cada um de nós os humanos
E    E que vejamos um irmão em cada irmão!

P    Porque é necessária a saúde para se alcançar
A    A longevidade nesta curta vida
Z    Zelem para não haver excessos excessivos…

E    Esta é uma diga... Partilhem com os outros…

A    Agora que partilharam o pouco tem têm
L    Libertos dos excessos e felizes
E    Espero que a alegria… Vos contaminem
G    Grande e especial e Santo Natal
R    Repleto de PAZ, Amor e carinho…
I    Imenso sonho para o futuro
A    Ano que se avizinha, desejo a todos!

João Furtado
Praia, 12 de Dezembro de 2012
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

REGRAS DE JOGO

REGRAS DE JOGO

No deserto a pregar
Teve um pobre João
Este aqui sem coração
Nem sabe como amar
Muito menos fazer de Santo
E de troco o silencioso lamento…

Para melhor estar
Nesta vida de contraste
Quero ter de dizer-te com arte
Que vou-me então calar
E para as regras do jogo
Responder-te-ei apenas... Digo!

João Furtado
Praia, 10 de Dezembro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

UM CONTO DE NATAL

É habitual nesta quadra natalícia, os escritores e poetas, darem o seu contributo para o espírito da época, escrevendo contos e poemas de Natal, que geralmente têm um final feliz, em que os pobres ficam menos pobres, os doentes mais saudáveis, os misantropos mais abnegados e por aí fora...tudo com um cheirinho de milagre. Mas nestes tempos em que vivemos, tanto num contexto espiritual em que se fala no fim do mundo - ou pelo menos de um determinado mundo caduco - como num contexto global em que países que há algumas décadas eram considerados atrasados, estão a dar cartas no jogo das influências universais especialmente a nível económico, assim como no contexto europeu em que a Alemanha ganha protagonismo como lider de um grupo de países que há séculos convivem num mesmo espaço, guerreando entre si, mas condenados a entenderem-se, e por último, no contexto do nosso país mergulhado na crise que sendo sua, é da Europa e do mundo - já não falando dos que estão virados para o conceito lusófano e para os países que sendo uma espécie de filhos ou pelo menos enteados, agora poderiam acudir ao velho pai - digo nestes tempos que alguns outros consideram pré-apocalipticos, ainda será lícito esperar ou pelo menos acreditar que há milagres que nos possam salvar? Quando eu era uma jovem estudante, melhor uma pré-adolescente a iniciar os estudos, tive direito a estudar física - e digo direito, pois o meu filho mais novo conseguiu concluir o 12º ano de escolaridade com direito a um curso profissional de informática, incluido, sem nunca ter estudado as mais elementares leis da física - e recordo-me muito bem, da lei dos vasos comunicantes, e da figura que a ilustrava no nosso livro de física, e até de algumas experiências que faziamos no laboratório de física. Eu gostava muito dessas aulas, talvez por isso não tenha esquecido e agora ache certas semelhanças entre o desenvolvimento económico e social dos países do oriente e do ocidente, e das condições de trabalho e de vida em que os povos desses países viviam há décadas e das mudanças em curso atualmente. Mas também não posso deixar de englobar nesses blocos, os países do hemisfério sul, nomeadamente África e América do Sul que também estão a recuperar dos atrasos económicos e sociais em que têm vivido mergulhados. Se os países ocidentais considerados mais desenvolvidos, sendo os principais blocos, a Europa e a América do Norte, têm usufruido de melhores condições de vida, e melhores condições de trabalho, delapidando recursos que são de todos os povos do mundo e provocando a deterioração do clima e do ambiente, e representanto essa parte do mundo 20% da população mundial que consome 80% dos recursos mundiais em alimentos e energia, não haverá aqui um sistema de vasos comunicantes que tende a igualar-se? Não será então lícito esperar-se que os povos mais prejudicados nesta divisão mundial de recursos, reclamem a sua parte por igual e assim os níveis tenham a tendência para se igualar dentro dos vasos? Por mim penso que sim e mais, será imparável pois estamos a falar de vasos comunicantes ao nível do globo terrestre e não em experiências de laboratório. Mas nem todos os líquidos são miscíveis, assim como as pessoas não podem ser tratadas todas da mesma maneira, pois não são números ou estatísticas, são seres humanos e a vida seja humana ou animal ou vegetal, tem que ser valorizada e respeitada, pois sem ela, o nosso planeta entrará numa era de máquinas e robots descrito em alguns livros de fição científica. Se queremos um mundo humanizado, sustentável, de ambiente limpo e manhãs luminosas, tem que haver sempre oposição á lei cega que determina a junção dos líquidos em níveis iguais, pois a física é importante mas a humanidade é mais ainda. Então embora conscientes que o futuro não se pode contrariar, temos que saber dirigir o rio da História, para evitar as inundações que podem arrastar povos cegamente no seu caminho desordenado e deixar ao nossos filhos - esta geração que enfrenta as ondas das mudanças de rumo das correntes - um mundo mais igualitário e mais justo em que uns têm que recuar um pouco, para que outros possam avançar e ocupar o lugar que lhes pertence por justiça fraterna. Voltando ao título deste texto, qual será o milagre a esperar este Natal? Talvez recuperar e reocupar tantas casas vazias por esse Portugal, talvez voltar a recordar como se cultivam os campos abandonados, talvez sair para o mar e voltar a pescar os peixes que outros povos vêm pescar no mar das nossas costas, mas mais que isso, pedir ao Menino Jesus para nos trazer líderes capazes de governar o nosso país, sem se vergar ás exigências alheias, sabendo negociar com os outros povos as melhores condições para Portugal se reerguer, plantando os seus solos, pescando nos seus mares, produzindo os seus artigos nas suas fábricas, sem depender de povos estrangeiros para viver com dignidade neste cantinho á beira mar plantado. Arlete Piedade

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O MERCADO DA PRAIA


O MERCADO DA PRAIA

O Mercado da Praia
É mais que um mercado
Tem bebé deitado
No berço que é pedra fria
Num reparador sono dormindo
Enquanto a mãe continua vendendo
Para o sorriso e a alegria
Dos irmãos ainda crianças
Cheios de imaginações e crenças
Brincam atropelando fregueses e revendedeiras…
Revendedeiras que se transformam
De tantos juntas viverem
Numa enorme família
Com seus amores e seus ciúmes….

João Furtado
Praia, 05 de Dezembro de 2012
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DE ARLETE PARA MIM E O MEU PARA A ARLETE

DE ARLETE PARA MIM E O MEU PARA A ARLETE


A minha amiga Arlete
Resolveu fazer-me um poema
Hoje escolheu PARABENS como tema
E eu gostei e fiquei muito ciente:

Parabéns João Furtado

P arabens neste dia te venho dar
A migo, irmão, parceiro de letras
R aras as amizades verdadeiras
A rlete Piedade e João Furtado
B ons sócios e amigos fraternos
E s o irmão que me faltou na vida
N ascido em linda terra distante
S incero e puro coração diamante!

J amais pensei encontrar um irmão
O mais diferente possivel de mim
A mbiente e cultura da lusofonia
O amigo leal que me dá alegria

F uturo nosso, sempre juntos
U nidos em torno da literatura
R adiante com a nossa parceria
T raduzida em obras de magia
A migo, que tenhas neste dia
D oses imensas de muita alegria
O s amigos e familia a teu lado!

Arlete Piedade



E eu, pobre de mim
Respondi aquele belo poema
Com este pequeno poema
Em acróstico também é assim...



ARLETE PIEDADE

A  A alegria vem em pequenos gestos…
R  Radiante fiquei com o teu acróstico
Lindo e bem formatado, amiga
E  E muito agradeço, sinceramente
T  Tanta gentileza da tua parte
E  Escreveste com coração e li com emoção!

P  Palavras me faltam para dizer
I   Imagina só, uma única palavra
E  Eu… Senti os meus olhos molhados
D  Dizer apenas obrigado com que palavra?
A  Amiga, tu és uma irmã, tu sabes
D  Divertimos e escrevemos juntos
E  E do esforço… Resultou esta Amizade, obrigado!



Praia, 29 de Novembro de 2012

João Furtado

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

QUANDO O RELÓGIO PARAVA

QUANDO O RELÓGIO PARAVA

S  Sinto-me nostálgico e a recordação
A  Aparece para tomar conta do meu coração
N  Não sei porque, mas tudo é forte razão
T  Tanto para viajar no passado imaginado…
O  O relógio da torre… Devia ser uma igreja…


A  A hora era pontualmente anunciada e animava a cidade
N No meio… Apenas um toque, um sonoro e belo
T Toque… Era tal… E meia… Era o ritmo pachorrento da cidade…
O O silêncio, naquele dia o relógio não tocou
N Ninguém esperava tal acontecimento
I Infinitamente acostumados desde sempre
O O relógio do pulso dos afortunados era mera decoração…
 

D Duvido que alguém soubesse o que aconteceu
O O relógio talvez precisasse apenas da corda…


P Parada, a cidade de Santo António do Príncipe 
R Restava silenciosa e triste e eu, parado e fixo
I Insistia a ver os ponteiros, o menor no 2 e o maior no 4
N Não entendia que era a prova do crime
C Certamente ele estagnou as duas e vinte
I Indicadas pelos imóveis ponteiros…
P Por algumas horas a cidade parecia morta
E Enfim… Por fim… O Frank, o maluco e deu a vida ao relógio… 



João Furtado

Praia, 19 de Novembro de 2012

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PRÍNCIPE, MINHA ILHA, MINHA INFÂNCIA

PRÍNCIPE, MINHA ILHA, MINHA INFÂNCIA

P  Procuro palavras, mas falta letra as formar
R  Recorro a longínqua e perdida memoria
I  Infância minha...Outros tempos… lindos tempos
N  Nada de importância diria… Mas saudosa
C  Cidade pequena, população amena
I  Isabel, senhor Pedro Sapateiro, Nha Fidja…Com os pasteis…
P Padaria da Nova Cuba, onde quase nu
E E descalço ia vezes sem conta comprar pão…

M  Marginal molhada da água salgada transbordando do mar
I   Imensa recordação do ambienta quase familiar
N  -Não é o filho do João Branco…, Todos conheciam todos
H   Hoje longe estou… Será que tudo continua na mesma?
A   A pequena cidade entre dois riachos… S. António do Príncipe!

I    Ir e voltar das aulas na escola improvisada da antiga igreja
L   Longe da era do computador ou televisão ou consolas
H  Horas e horas pachorrentamente a brincar na praça principal
A  A corrida e o esconde, esconde… A cabra cega… Esperando a hora do recolher… 

João Furtado
Praia, 16 de Novembro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com    

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

Um Dia no Inverno.


A rua deserta
Aberta
Simplesmente coberta
Pelas pegadas
Apagadas
Pessoas e animais
No amanhecer de um Inverno.

O Sol ilumina
A placa diz PARE
Mas como?
Não é mais possível parar
É necessário seguir
Adiante sempre
Neste amanhecer de Inverno.

O Sol nasce neste dia de Inverno
Brilha
Seu calor aquece
Não apenas quem em frio
Mas as esperanças de um dia melhor
De um dia justo
Honrado
Magnífico
Mesmo sendo em um dia de Inverno.

Um pé no meio da rua
Não cheira chulé
Pois é uma árvore
Dá frutos
Bons e ruins
Como na nossa vida
Aqueles que são ruins
Não serão aproveitados
Nesta manhã de Inverno...




quarta-feira, 11 de julho de 2012

domingo, 8 de julho de 2012

Ipê Roxo.


Ipê Roxo
Tempo de inverno e seca
Tempo de florir
Formar colchão de pétalas nas calçadas e ruas
Flores que duram pouco
Formam buquês
Inspirando alegrias e tristezas
Transformações constantes
Diárias


quinta-feira, 28 de junho de 2012

TERTÚLIA DA U.L.L.A. EM SANTARÉM NO DIA 24 DE JUNHO DE 2012 Teve lugar em Santarém no dia 24/06/12, um almoço de associados e convidados da nossa associação, no Restaurante A GRELHA. A seguir ao almoço, cantou-se o fado, declamaram-se poemas e festejou-se o meu aniversário. De destacar a presença do poeta e letrista de canções, nosso convidado, Luis Nazareth Barbosa, que com a sua poesia e voz emocionada nos encantou a todos e do fadista José Guerreiro, de Aveiro, que cantou fados bem conhecidos de todos nós a par da nossa querida associada Odete Murta, fadista de renome internacional, que cantou os seus fados e soltou a sua voz cristalina e potente. A seguir podem ver algumas fotos destes momentos que ficarão na nossa memória.

domingo, 17 de junho de 2012

Tenebroso

Livro 6 de 2012 Musical. Uma coleção de Músicas e Poesias.
Lançamento em 06 de julho de 2012.


Piano Musical.


Projeto de música onde tem por objetivo ensinar Música Clássica desde o período Barroco até o Contemporâneo, lendo partituras, formando conjuntos com várias formações instrumentais com o piano, acústico ou eletrônico, inserindo crianças e adolescentes num repertório musical mais amplo, onde se exige dedicação, disciplina e ocupação sadia por uma atividade educativa. Criado em 01 de fevereiro de 2007.
Os compositores utilizados são: Bach; Haydn; Mozart; Beethoven; Lizt; Villa-Lobos; Francisco Mignone; entre outros. É importante utilizar compositores já consagrados pela história musical, assim como abrir espaço para novos compositores da Música Clássica, e neste projeto há estímulo para compositores, sejam a nível local, estadual ou nacional, mostrarem o seu trabalho sendo executado pelos alunos do projeto Piano Musical.

Este projeto é executado em três níveis:

1º. Consiste em fazer acompanhamento musical com notas simples e rítimo simples, com o reconhecimento da nota dos acordes ou cifras;
2º. Consiste em fazer acompanhamento musical com rítimo mais elaborado, partes do solo da música e melodias alternativas;
3º. Consiste em fazer o solo da música e acompanhamento mais elaborado, onde é preciso ter o domínio da leitura da partitura na parte melódica e rítimica.

Os instrumentos utilizados são: flauta-doce sopranino, soprano e contralto; escaleta; cavaquinho; bandolim; violão; guitarra; viola caipira; baixo; teclado; acordeão; piano; bateria; percussão.
O piano pode-se dizer: é um instrumento completo. É possível fazer melodias e harmonias ao mesmo tempo, assim como funciona bem em conjuntos, algumas vezes é passada a imagem deste instrumento como algo isolado, esquecendo-se do potencial de grupo. Devido a dificuldade de transportar um piano acústico, tem-se obstáculos a serem superados, vai ser difícil ver um pianista tocando piano acústico com uma Banda de Música desfilando pelas ruas, isso pode até acontecer, mas este instrumento vai precisar ser transportado por algum veículo automotor ou não.
Se não é tão fácil desfilar com o piano acústico, o piano eletrônico possui um pouco mais de alternativas para esta questão. Mas o mais importante é pensar no objetivo do piano com a apresentação que será realizada, assim, o mesmo poderá contribuir e fortalecer a interpretação musical.

sábado, 16 de junho de 2012

PRÓLOGO DE "OLHARES DE SAUDADE"

Quarta-feira, Junho 06, 2012PRÓLOGO DE OLHARES DE SAUDADE - POR DANIEL MEDINA OLHARES DE SAUDADE, é um livro sobre emigração da autoria de Arlete Piedade e João Furtado, Vice-presidente e Delegado em Cabo-Verde da U.L.L.A., com lançamento previsto para a cidade da Praia em Cabo Verde em Agosto próximo. Aqui divulgamos o prólogo do mesmo e iremos continuar a divulgar mais detalhes sobre este nosso projeto que finalmente esperamos, veja a luz do dia em breve. Arlete Piedade PRÓLOGO A vida, a história e as pessoas não param de nos surpreender. Dois seres de paragens e vivências diferentes e distantes decidiram “encontrar-se” num mesmo livro. Escreveram-no. Cabo Verde e Portugal juntaram-se num mesmo palco de escrita num complementar de percepções de partidas e de chegadas. E agora oferecem-no aos leitores num jogo de e para descobertas. Este é um livro mesclado. De sentidos não dispersos. A sua simbiose emerge dum reencontro proposto de sonhos sonhados. Uma obra construída aparentemente de acasos. A força do querer torna passível a construção de poderes de encontros, propósitos, uniões, de definição de caminhos rumo a uma plenitude de ocasos. Os nossos destinos afivelam-se nesta obra. Deram as mãos para brindarem os anseios, às palavras, na procura de razões para explicar um emaranhado compulsivo de histórias que nos exclama, reclama e interroga. Aqui as culturas se interpenetram. Aceitam-se. Recriam-se. Vivificam-se. Justificam-se nas formas do sentir e respirar a literariedade e através da fenomenologia cultural e do cruzamento de sentidos. Esbateram-se hipotéticas barreiras. Até a alegria e a dor deste parto literário foram partilhados de forma inegoística. Este é um romance sui generis. A sua configuração e estrutura são distintas. Obedeceram a ritmos, sentires e pensares dissemelhantes, mas, ao mesmo tempo a uma espécie de harmonia de almejadas vontades comuns numa interessante revelação através de aproximações múltiplas. Encontraram-se e partilharam-se caminhos da alma pela via da escrita. Nesta obra permeada de vivencialidades e de experiências reencontramo-nos, pois trata-se de um cruzar de aspirações que nos permitem alguma transcendência. Olhares de Saudade é uma espécie de página das nossas vidas. É envolvente e lê-se de um só fôlego. Depois fica a saudade antecipada do próximo volume. Daniel Medina Daniel Medina é Doutorado em Ciências Politicas, Mestre em Linguística, Pós-Graduado em Direito e Licenciado em Jornalismo Internacional. Concilia a vida académica com a Investigação e o Jornalismo. É possuidor de uma vasta experiência académica em várias Universidades Portuguesas e Cabo-Verdiana. Colaborou e dirigiu vários Órgãos de Comunicação Social em Portugal e Cabo Verde. É autor de 3 livros de poemas, de dois livros Técnicos e de 1 de Crónicas. É membro e Administrador da Associação Cabo-verdiana de Autores, membro de Poetas Del Mundo e colaborador permanente da Universidade Nova de Lisboana área de linguística e membro da Associação Francesa de Terminologia!

Festas Juninas.



Festas Juninas: Informação.
 
Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - DinamarcaEstóniaFinlândiaLetôniaLituâniaNoruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), FrançaItáliaMaltaPortugalEspanhaUcrânia, outras partes da Europa, e em outros países como CanadáEstados UnidosPorto RicoBrasil e Austrália.
 
Origem da fogueira.
 
Grandes fogueiras são tradição do São João brasileiro e europeu
 
Balão de São João em Portugal, cidade do Porto
De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
 
A Quadrilha.
 
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina

CONVITE

A ULLA - UNIÃO LUSOFONA DAS LETRAS E DAS ARTES, DANDO CONTINUIDADE ÁS SUAS ATIVIDADES DE DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO DOS SEUS ASSOCIADOS, CONVIDA TODOS PARA O PRÓXIMO EVENTO, A REALIZAR DIA 24 DE JUNHO, EM SANTARÉM NO RESTAURANTE A GRELHA, COM O SEGUINTE PROGRAMA: - 10H30 - PARTIDA DE LISBOA (BENFICA), EM MINI-AUTOCARRO PARA SANTARÉM; - 12H00 - CHEGADA A SANTARÉM - RESTAURANTE A GRELHA; - 13H00 - INÍCIO DO ALMOÇO COM A SEGUINTE EMENTA: Entradas diversas, Lombo de porco á lagareiro, águas, vinhos, sangria, e sumos, sobremesas diversas e café. - 15h00 ás 17h45 - Tertúlia de Poesia e Fados: - 18 h - Início do regresso a Lisboa: - 19 h - Chegada a Lisboa( Benfica). Quem quiser participar é favor deixar mensagem aqui nos comentários até ao dia 22 de Junho, ou enviar email para: associacao.ulla@gmail.com Arlete Piedade Vice-Presidente Na foto: Odete Murta, famosa fadista associada da ULLA, que estará presente em Santarém, numa das nossas tertúlias.

terça-feira, 20 de março de 2012

OS MEUS CUMPRIMENTOS

PARA SER LIDO AMANHA, 21 DE MARÇO DE 2012, DIA MUNDIAL DA POESIA

OS MEUS CUMPRIMENTOS

O - Os poetas… Que tenham, hoje, um lindo dia…
...
D - Desejo aos poetas do Mundo e arredores
I - Intenso dia poético e cheio de música e alegria
A - A guerra que seja esquecida e lembrados os amores…

D - Dediquem, hoje, à Paz, ao amor e à poesia do bem
A - A nossa vida que seja bela em tudo que ela contem
S - Sempre ofendemos os nossos… Os meus que me desculpem!

P - Provavelmente um dia de Poesia é muitíssimo pouco
O - Ou talvez não… Somos animais comprovadamente de vícios
E - E se viciarmos com a Paz e o amor e… É… Lógico
S - Sairmos por ai fora a esquecer… E assinar armistícios?
I - Imaginação, utopia, sonhos lindos num mundo louco
A - A verdade, acho eu, que com guerra e seus desperdícios
S - Suficientes seriam para termos a felicidade… Homem mouco!

João Furtado
Embaixador dos Poetas del Mundo para Cabo Verde

Praia, 20 de Março de 2012
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sexta-feira, 16 de março de 2012

DIA MUNDIAL DA POESIA














Comemorações do Dia Mundial da Poesia

Comemora-se a 21 de Março mais um Dia Mundial da Poesia, que será assinalado com várias iniciativas culturais em diversos locais em todo o mundo.

A U.L.L.A. - União Lusófona das Letras e das Artes, da qual sou uma das fundadoras e vice-presidente, foi convidada pela Camara Municipal de Setúbal através do poeta, sócio a amigo Joaquim Afonso mais conhecido como Quim o Trovador e pela Drª Vanda Rocha do pelouro da Cultura, para estar presente no evento alusivo ao dia Mundial da Poesia, a realizar no dia 17 de Março de 2012 pelas 15 horas no Museu Sebastião da Gama em Vila Nogueira de Azeitão.

Dia de Poesia
17 de Março 2012 - 15:00 Horas
Programa:
Sessão de Poesia
Colaboração Especial
U.L.L.A. -União Lusófona Letras e Artes
Colaboração de «Poetas d(e) Azeitão » e sua poesia

Também em Santarém, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, se vai realizar no próximo dia 24 de Março, pelas 15h30, o II ENCONTRO DE POETAS LOCAIS, numa organização da Biblioteca Municipal Braancamp Freire, com apoio da Cul.Tur, empresa municipal de cultura, em comemoração do Dia Mundial da Poesia, e no seguimento de idêntica iniciativa que teve lugar no ano passado, conforme foi noticiado no Jornal Raizonline. A exemplo do evento anterior também neste irei estar presente, acedendo ao convite que me foi endereçado.

Igualmente em Arrouquelas (Rio Maior), tem lugar mais um evento de Chá e Poesia, no dia 17 de Março, pelas 15h30, no Centro de Dia, para comemoração do Dia Mundial da Poesia, cujo convite me foi enviado, mas que infelizmente não poderei estar presente, devido ter lugar no mesmo dia do evento em Vila Nogueira de Azeitão.

A todos os poetas e apreciadores de poesia, deixo o meu voto de um Feliz Dia da Poesia!

Arlete Piedade

O que é a Poesia!

Poesia é sentir cá dentro uma mensagem pungente
que tem que ser libertada em palavras de emoção
ofertada ao mundo sem nada esperar! Somente...
o preito do reconhecimento, e a oferta da paixão!

Poesia é ser portadora da arma certa para combater
metralhadora com balas compostas de tinta e papel
a indignação como mola de arremesso ! E assim fazer
a revolução pelo Mundo! Como nova Torre de Babel!

Tantas as línguas quantas as necessárias à mensagem
que o poeta tem que ser das palavras, o transmissor
lançadas sobre o planeta, arremessadas com coragem!

Poetas de todo mundo , união não deve ser miragem
temos que usar na salvação da Terra, a força do amor
ou o futuro de nossos filhos será sugado pela voragem!
Arlete Piedade

Dia Internacional da Poesia

D iamante lapidado, terna poesia
I rradiante em inspiração e magia
A stros navegando em pura alegria

I nacreditável esta nossa interação
N otável a veia poética que nos irriga
T ela pintada com vibrante coração
E spargindo cores de seara e espiga
R aros tons de aguarela, óleo e carvão
N evóas de primavera, sol que respiga
A rdentes calores no pino do verão
C anção da ternura que a todos liga
I nflamada em terrenos de emoção
O vação de vates e musas em festa
N esga aberta na noite de escuridão
A mantes unidos em desejo e paixão
L entamente se perdendo pela floresta

D ata em que a primavera se inicia
A fastando os medos da estação fria

P apiro, repouso de antigos segredos
O uro e jóias de tesouros escondidos
E ncantos de ilhas perdidas no mar
S emeadas a esmo, pelos abismos
I nicío e fim de histórias imemoriais
A mantes vibrando desejo em poesia

Arlete Piedade

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CARNAVAL, CARNAVAL, CARNAVAL

CARNAVAL CARNAVAL

C Com a Primavera Árabe a decorrer,
A Ao “Banho-maria” creio eu
R Rei Momo todo pimpão à rua sai
N Na companhia do seu povo folião
A A rir, a dançar e a batucar
V Vencem a inércia das guerras e destruições
A Alguns até já esqueceram que relógio do Planeta
L Lentamente se caminha para o apocalipse!


C Crise na Europa não tem fim a vista
A A melhor coisa é esquecer e brincar
R Rir dela e dos governantes e perguntar
N Na verdade todos estão em crise
A A divida é global, quem é o credor?
V Vou ser franco comigo próprio e dizer
A A verdade é que nunca entendi esta crise que
L Leva toda a Europa a Bancarrota!

C Claro que se a Europa está assim
A A África totalmente dependente
R Rapidamente se identificou com a crise
N Na certa a crise é mesmo universal…
A A Grécia está a destruir a memória cultural
V Verdadeiramente de todo o mundo…
A Alguns muito míticos… Até dos Céus
L Lembro-me agora do templo de Zéus…

C Como a Politica engordou tanto
A Apertar cinto é a palavra de ordem
R Recorrido, mas… O povo tem a cintura
N Naturalmente à medida para as exigências,
A Até que já existem cintos apropriados
V Vê-se aumentar o desemprego desenfreado
A A taxa e os impostos aumentados
L Lamentam, lamentam, mas tudo continua na mesma!


João Furtado

20 de Fevereiro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com

sábado, 11 de fevereiro de 2012

AMOR ...

AMOR...


A data convida para o amor, meu amoR
Mesmo porque tudo é doce e carinhosO
Os jovens amores, todos, poetas se tornaM
Recorrendo a imaginações e a arte poéticA...

Rascam de elogios os amores... É a vidA
O dia é de sonhos e os menos românticos... EnfiM
Muito precavidos procuram um ou outro poema feitO...
Amor, nem tudo é perfeito, tanto na vida como no amoR...

Alguém, com mais imaginação, resolveu recorreR
Minha querida, à um poema encomendadO
O poeta escolhido foi... Eu... E as idéias às vezes faltaM...
Resolvi descrever nosso amor e a nossa vida amorosA...

Ri e sorri imensamente do que fiz queridA
O amor deles afinal é tão parecido, meu beM,
Muito aparecido com o nosso amor... Tão lindO
Achou este alguém, é mesmo este o meu amoR!


João Furtado

Praia, 11 de Fevereiro de 2012 com o dia 14 dos namorados na memória

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

TERTÚLIA DA ULLA NO DIA 21 DE JANEIRO EM BENFICA/LISBOA

IMAGENS DA TERTÚLIA DA ULLA DE DIVERSOS POETAS, ASSOCIADOS E CONVIDADOS PRESENTES.