terça-feira, 3 de março de 2009

Apresentação da U.L.L.A.

A ULLA – União Lusófona das Letras e das Artes, é uma associação cultural, sem fins lucrativos, que tem como objectivo, promover escritores, poetas, músicos, pintores, escultores, actores, e de uma maneira geral todo o tipo de criativo que se dedique a qualquer forma de arte e que se expresse na língua portuguesa.

Foi fundada pela escritora, actriz e artesã, Alexandra Amaro (Alexa Wolf), pela poetisa Edyth Teles de Menezes, e pela escritora e poetisa Arlete Piedade (Fada das Letras) em Junho de 2007.

Tem por objectivo, promover diversos eventos em várias cidades, como saraus de poesia, feiras do livro, exposições de pintura, escultura e artesanato, ateliers de teatro, música e pintura, para divulgação e promoção dos seus associados.

Já editou e publicou, três antologias, a Antologia de Natal em Outubro de 2007, a Antologia dos Pais, em Junho de 2008 e está neste momento a preparar a publicação da Antologia do Amor, que será apresentada em data a anunciar em breve.

Quem se quiser associar, poderá deixar-nos um comentário e o seu endereço de email, que entraremos em contacto oportunamente.

Arlete Piedade - Secretária-Geral e Fundadora

5 comentários:

  1. Parabéns a quem iniciou, e a todos que nesta associação dedicam seu tempo a organizações como esta. Foi através do site do colega Joaquim Evónio, colega que conheci no III encontro de escritores moçambicanos na diáspora, que tive conhecimento da vossa associação.
    Publiquei o meu primeiro romance em Julho de 2007, encontra-se esgotado desde Maio de 2008. Tenho para publicação outro romance desde Junho de 2008, à procura de editora. Tenho ainda poemas soltos. Gostaria de saber: onde posso ler o regulamento da vossa associação, se posso fazer parte da mesma, jóia e quotizações.
    Na expectativa da vossa resposta,
    Celeste Cortez

    http://Letras-à-solta.celestecortez.blogspot.com/

    http://sabiosmestres.blogspot.com/ 2007 16 09 html


    celeste.cortez@hotmail.com

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  2. Soltem-se os ventos em pétalas
    E em flores os olhos se entreguem
    E os lábios sejam amêndoas abertas
    E todos os risos em sóis se libertem
    Vão as palavras em círculos
    E em chuvas os beijos se juntem
    E em céus nas nuvens os abraços
    Percorram o mundo e lutem
    Sejam os actos cantigas
    Na boca dos Homens e borboletas
    Poemas nas mãos amigas e
    Se dêem em ventos as pétalas

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  3. Crepitando na calçada
    Eu podia ser aquela folha
    Rebolando aos pés de uma árvore
    Podia ser este vento corriqueiro
    E apressado e curioso
    Eu podia ser as primeiras chuvas
    Ser esta gota de chuva

    Podia ser a terra onde nasceu
    As flores e arbustos
    Podia ser o céu azul e cinzento
    Com as mãos cheias de nuvens
    Podia ser Inverno!
    Outono!
    Podia ser o tapete magenta
    E violeta e amarelo das folhas
    Podia ser os braços dos plátanos
    Bailando o Lago dos Cisnes
    Em Novembro
    Ser as folhas despedindo-se
    Das árvores com extrema
    Saudade
    Podia ser Outono!

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  4. O que me faz ser daqui
    Desta Primavera, deste amor
    São as flores que nascem de ti
    E me distanciam da dor
    O que faz ser de hoje
    Ser desta luz permanente
    São as saudades de nós
    Reflexo de um sentir presente
    Aliás, o que me faz ser daqui
    Deste luar algo mais
    É sentir-te ainda em mim
    Nestas noites presas em cais
    Suspensas como pardais
    É ser de um sonho que ainda existe
    Um sol que ainda arde
    É ver que me dissolvo no que resiste
    O que me faz ser daqui é amar-te

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  5. Nos ombros da ternura vou
    Nas mãos meigas do mundo ando
    Nos olhos doces da vida procuro
    No chão que me acaricia os pés eu sou
    Nos lábios dos outros que me
    sorriem amando
    Nos braços dos que me abraçam
    querendo perduro
    E no coração dos que me
    amam estremecendo eu amo
    E na pele dos que me tocam
    sentindo sinto e chamo e dou
    O corpo e a alma e no sorriso
    sorrindo eu sou

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