A ULLA – União Lusófona das Letras e das Artes, é uma associação cultural, sem fins lucrativos, que tem como objectivo, promover escritores, poetas, músicos, pintores, escultores, actores, e de uma maneira geral todo o tipo de criativo que se dedique a qualquer forma de arte e que se expresse na língua portuguesa.
Foi fundada pela escritora, actriz e artesã, Alexandra Amaro (Alexa Wolf), pela poetisa Edyth Teles de Menezes, e pela escritora e poetisa Arlete Piedade (Fada das Letras) em Junho de 2007.
Tem por objectivo, promover diversos eventos em várias cidades, como saraus de poesia, feiras do livro, exposições de pintura, escultura e artesanato, ateliers de teatro, música e pintura, para divulgação e promoção dos seus associados.
Já editou e publicou, três antologias, a Antologia de Natal em Outubro de 2007, a Antologia dos Pais, em Junho de 2008 e está neste momento a preparar a publicação da Antologia do Amor, que será apresentada em data a anunciar em breve.
Quem se quiser associar, poderá deixar-nos um comentário e o seu endereço de email, que entraremos em contacto oportunamente.
Arlete Piedade - Secretária-Geral e Fundadora
Parabéns a quem iniciou, e a todos que nesta associação dedicam seu tempo a organizações como esta. Foi através do site do colega Joaquim Evónio, colega que conheci no III encontro de escritores moçambicanos na diáspora, que tive conhecimento da vossa associação.
ResponderEliminarPubliquei o meu primeiro romance em Julho de 2007, encontra-se esgotado desde Maio de 2008. Tenho para publicação outro romance desde Junho de 2008, à procura de editora. Tenho ainda poemas soltos. Gostaria de saber: onde posso ler o regulamento da vossa associação, se posso fazer parte da mesma, jóia e quotizações.
Na expectativa da vossa resposta,
Celeste Cortez
http://Letras-à-solta.celestecortez.blogspot.com/
http://sabiosmestres.blogspot.com/ 2007 16 09 html
celeste.cortez@hotmail.com
Soltem-se os ventos em pétalas
ResponderEliminarE em flores os olhos se entreguem
E os lábios sejam amêndoas abertas
E todos os risos em sóis se libertem
Vão as palavras em círculos
E em chuvas os beijos se juntem
E em céus nas nuvens os abraços
Percorram o mundo e lutem
Sejam os actos cantigas
Na boca dos Homens e borboletas
Poemas nas mãos amigas e
Se dêem em ventos as pétalas
Crepitando na calçada
ResponderEliminarEu podia ser aquela folha
Rebolando aos pés de uma árvore
Podia ser este vento corriqueiro
E apressado e curioso
Eu podia ser as primeiras chuvas
Ser esta gota de chuva
Podia ser a terra onde nasceu
As flores e arbustos
Podia ser o céu azul e cinzento
Com as mãos cheias de nuvens
Podia ser Inverno!
Outono!
Podia ser o tapete magenta
E violeta e amarelo das folhas
Podia ser os braços dos plátanos
Bailando o Lago dos Cisnes
Em Novembro
Ser as folhas despedindo-se
Das árvores com extrema
Saudade
Podia ser Outono!
O que me faz ser daqui
ResponderEliminarDesta Primavera, deste amor
São as flores que nascem de ti
E me distanciam da dor
O que faz ser de hoje
Ser desta luz permanente
São as saudades de nós
Reflexo de um sentir presente
Aliás, o que me faz ser daqui
Deste luar algo mais
É sentir-te ainda em mim
Nestas noites presas em cais
Suspensas como pardais
É ser de um sonho que ainda existe
Um sol que ainda arde
É ver que me dissolvo no que resiste
O que me faz ser daqui é amar-te
Nos ombros da ternura vou
ResponderEliminarNas mãos meigas do mundo ando
Nos olhos doces da vida procuro
No chão que me acaricia os pés eu sou
Nos lábios dos outros que me
sorriem amando
Nos braços dos que me abraçam
querendo perduro
E no coração dos que me
amam estremecendo eu amo
E na pele dos que me tocam
sentindo sinto e chamo e dou
O corpo e a alma e no sorriso
sorrindo eu sou