O tempo que foi já era
Nesta nova e difícil era
Na mudança da pobre terra!
O inimigo cruel e sem rosto
Com maldito e péssimo gosto
De criar inocente desgosto!
Mulheres e crianças nossas
São mortas em massas
Para força mostrarem apenas!
Lá vem a porta o Natal
E nós cá pensamos que tal
E o terror com bomba fatal!
Não se tem a confiança
Nem da carta com fiança
Pois pode provocar matança!
O homem do homem morre
Tanto na grande e gêmea torre
Como quando de morte corre!
O pobre já este é de fome
Pois nada tem que se come
E ninguém tem que se tome!
Até a terra que foi pródiga
O homem antigo que o diga
Estéril se torna e quase mendiga!
O Cristo de novo é desejado
E Obreiro o mundo seja transformado
E o pensamento para a paz direccionado!
João Furtado
Praia, 23 de Novembro de 2010
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